quinta-feira, 24 de maio de 2007

Comunicado do PCP aos Trabalhadores das Empresas Rodoviárias Privadas Passageiros de Lisboa – Maio 07

Temos razões de sobra para todos aderirmos à Greve Geral dia 30 Maio!

Trabalhadores das Empresas Rodoviárias Privadas de Passageiros, temos razões mais que suficientes para que no dia de 30 Maio façamos ouvir bem alto o nosso protesto aderindo em massa à Greve Geral.
São os nossos salários que não param de perder valor real, devido a actualizações salariais claramente abaixo do aumento do custo de vida, são os constantes ataques e violações que o governo e o patronato movem à nossa contratação colectiva e aos direitos que ela consagra, é a precariedade laboral que não para de aumentar no nosso sector, é a ofensiva contra os direitos sociais, Saúde, Educação, Segurança Social, Justiça, etc.
Mas como se isto já não fosse demais, o Governo e o Patronato argumentam falaciosamente como a falta de competitividade, e com a pretensa rigidez da Legislação Laboral Portuguesa, para (tentar) a coberto da Flexisegurança justificar uma nova e mais profunda revisão da legislação laboral.
Quando o que verdadeiramente pretendem mais não é do que dar todo o poder aos patrões do sector para alterarem a seu belo prazer e com cobertura legal, os horários, as carreiras, os salários e ainda poderem promover despedimentos sem justa causa.
Em resumo o que o governo e patronato querem com a "Flexisegurança" é ficar com a rédea solta para despedir sem justa causa, generalizar a precarização dos vínculos de trabalho, atacar a contratação colectiva, e os direitos nela consignados, combater os sindicatos e os trabalhadores. E com isto ficaríamos todos com menos direitos que aqueles que os trabalhadores precários têm hoje, e ainda mais explorados.
Estas situações não acontecem por um acaso ou inevitabilidade, mas sim como parte da ofensiva patronal contra os nossos direitos e salários, que no seu desenvolvimento têm contado, ao longo dos últimos 31 ano, sempre com o apoio, a acção e iniciativa politica dos diferentes governos do PS PSD e CDS-PP.
O caminho seguro para fazer frente a este quadro de acentuada degradação das nossas condições de vida, é o de com coragem e confiança e unidos lutarmos pelos nossos direitos, interesses e aspirações de classe.


Unidade que é a mais forte das barreiras que nós, trabalhadores, temos contra a ofensiva do patronato e dos governos contra os nossos direitos, interesses e aspirações de classe e é o caminho mais seguro para alcançarmos os nossos objectivos.
Temos razão e forças suficientes para dizer basta.

É Hora de unirmos as nossas vozes e forças para dizermos bem alto BASTA, e exigirmos uma mudança de rumo.

Dia 30 Maio pelo nosso futuro, Vamos todos fazer greve Geral.

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