segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

A compra da PGA pela TAP defraudou esperanças de redução do fosso salarial e de condições de trabalho

Com a concretização do negócio, rapidamente se constatou que dele não resultariam decisões que correspondessem às espectativas do pessoal de vôo da PGA.
Depois de algumas assembleias com o SNPVAC, não houve consenso com a administração da TAP, que mantinha a sua posição de não estabelecer convergência de salários entre as duas empresas colocando a PGA como mera prestadora de serviços à TAP.
No âmbito do processo negocial em curso, a PGA apresentou à TAP uma proposta que evitaria uma greve em massa do PNC da PGA.
A TAP apresentou novamente o seu conceito de proposta, relativa a salários, per diems, escalas de trabalho e seguro de saúde. Já em prática, estas medidas têm vindo a agravar ainda mais as condições de trabalho e o descontentamento vivido no seio da PGA.
Como exemplo, refira-se que sempre que pode a TAP cancela os vôos que verifica poderem ser feitos pela PGA, dado que paga menos de 50% de per diem e menos 100% de subsídios de pernoita e refeição à tripulação.
A inclusão da PGA no grupo TAP foi ao encontro dos objectivos do grande capital e defraudou as espectativas dos trabalhadores.
A indignação alastra e a disposição para lutar está aí, exigindo respeito, dignidade e melhores condições de trabalho!

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