terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

NÃO À RETIRADA DE DIREITOS! A LUTA CONTINUA EM DEFESA DO A.E.!

Os trabalhadores da SPdH, após uma luta firme e consequente, conseguiram uma importante vitória contra a discriminação relativamente à revisão salarial de 2007, que tinha sido “cozinhada” entre a Administração da empresa e aqueles que estão sempre prontos para as causas da traição aos trabalhadores.

Essa luta, para além de conseguir a actualização em 3% dos salários de todos os trabalhadores, conseguiu que fossem aplicadas as evoluções das carreiras profissionais, tal como dispõe o AE e abriu caminho para permitir a resolução da questão da humanização dos horários.

Não satisfeito com esta derrota, o Conselho de Administração da SPdH vem agora apresentar aos sindicatos um conjunto de propostas, ditas para “implementação imediata”, que pela sua gravidade só podem merecer o nosso total repúdio.

Estas propostas da Administração da SPdH, na linha do que também já tinha “acordado” com os mesmos que disseram sim à privatização do handling da TAP e a sua “entrega” à Globália, visam colocar em cheque os direitos dos trabalhadores consignados no AE, não devem merecer qualquer beneficio da dúvida ou qualquer expectativa, antes pelo contrário, devem ser combatidas e repudiadas pelos trabalhadores e pelos sindicatos.

As propostas do CA da SPdH, no essencial, conduziriam a que:

- O tempo do pequeno almoço passasse a ser tempo de descanso, ficando os trabalhadores mais 30 minutos na empresa, o mesmo sucedendo com um tempo de descanso suplementar (lanche), que para além de obrigar também a um acréscimo de 30 minutos, também quebraria o tempo de trabalho, com implicações no tempo para o jantar;
- As compensações de descansos adquiridos pudessem ser fraccionadas, deixando a sua utilização ao critério da empresa e praticamente impedindo o gozo de um dia de descanso completo;
- Os três primeiros dias de baixa deixassem de ser pagos pela empresa;
- A dispensa de banco acabasse, ficando ao critério pontual da empresa, contrariando o próprio código do trabalho.

Tudo isto constitui um atropelo aos direitos dos trabalhadores consignados no seu AE.

O PCP e os seu militantes na SPdH alertam todos os trabalhadores e os sindicatos este ataque aos direitos dos trabalhadores e apelam à luta contra tais atitudes.

Os trabalhadores da SPdH contarão sempre com a luta dos comunistas e a intervenção do PCP na defesa dos seus direitos.

A unidade dos trabalhadores é fundamental para o êxito da luta.

A luta continua.

Lisboa 25 de Fevereiro de 2008


O Secretariado da célula do PCP na TAP/SPdH

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